sábado, 2 de setembro de 2017

Opinião #10: Bem me quer, mal me quer, Pearl S. Buck








Editora: Texto Editores
Ano publicação:1948 (1ª publicação)
Nº páginas:  254 páginas
Pontuação atribuída: 4 estrelas no Goodreads




A Elisa do Blog A miúda Geek tem estado a desenvolver o projecto Historiquices. Junho foi o mês dedicado a uma autora galardoada com o Prémio Nobel em 1938 e com o Pulitzer em 1932. 

Pearl S. Buck é uma americana, filha de missionários presbiterianos que aos 3 anos de idade vai viver com os pais para a China. Até aos 15 anos, estudou em Xangai tendo tido experiência de trabalho num abrigo para escravas e prostitutas. Viveu na China até meados da década de 20. Posteriormente, viveu no Japão e de lá, regressou aos EUA.

A China e a sua cultura marcam grandemente as obras desta autora e este livro não é excepção. Nele é contada a história de Peony, uma chinesa que, desde jovem, trabalha como criada na casa de uma família de judeus. Foi comprada como serva e tem um papel estranho. É mais do que uma criada mas menos do que família. Peony cresce e apaixona-se e é tendo esta permissa por base que a história de desenrola. Trata de tradições, aspectos históricos e emocionais. Também tem o seu quê de dramática.

Gostei da obra e da forma como está escrita embora tenha demorado imenso tempo para concluir o livro. Não sei explicar o como mas, compreende-se pela escrita, que Pearl S. Buck viveu algumas daquelas realidades. Transmite-nos as suas ideias de uma forma muito clara e realista. A mim deu-me também a conhecer algumas realidades que desconhecia completamente nomeadamente no que se refere à emigração de Judeus para a China, procurando fugir às grande provações a que foram sujeitos na Europa. É uma autora que conheci com este projecto e que pretendo voltar a ler.

Sem comentários:

Enviar um comentário